Teste de Atiquifobia

A atipofobia é o medo irracional do fracasso. As pessoas com a atipofobia tendem a evitar situações em que o fracasso possa ocorrer. O medo não se refere apenas ao ato de fracassar, mas à profunda resposta emocional e cognitiva. De uma perspectiva psicodinâmica, as raízes do medo do fracasso podem estar ligadas a experiências e crenças precoces sobre capacidades. De acordo com a teoria da aprendizagem observacional, as pessoas adquirem esse medo ao observar como os outros reagem ao fracasso.

A atipofobia pode ser considerada patológica quando há a presença de prejuízo significativo no funcionamento diário devido ao medo constante de fracassar. Deenz A escala de aticifobia foi projetada para medir a gravidade e o impacto do medo do fracasso no bem-estar geral de um indivíduo. Seu objetivo é identificar indicações de possíveis traços patológicos associados à aticifobia.

publicidade
Anúncio
O teste de atipofobia é a versão computadorizada da escala de atipofobia Deenz, que é um questionário de 21-itens baseado em uma escala de 10-pontos. Ele foi projetado para medir a inclinação para características psicopatológicas, incluindo perfeccionismo, dúvida, evitação, pensamento catastrófico, retraimento social, sintomas depressivos e comportamentos de sabotagem. Os resultados fornecidos por este questionário destinam-se apenas a fins educacionais.

O objetivo da escala é fornecer informações sobre tendências e atitudes relacionadas ao medo do fracasso. A atipofobia pode se manifestar de várias maneiras e pode ser influenciada por uma combinação de fatores psicológicos e sociais. (Flett, Hewitt, & Dyck, 1989), a influência das expectativas e atitudes sociais em relação ao sucesso e ao fracasso pode levar a crenças e comportamentos relacionados à realização. Sob a perspectiva cognitiva, os padrões de pensamento mal-adaptativos, o perfeccionismo e a distorção cognitiva desempenham um papel fundamental na formação das crenças e percepções sobre o fracasso.

Referências

Bandura, A. (1977). Social learning theory (Teoria da aprendizagem social). Prentice-Hall.
Stoeber, J., Kobori, O., & Brown, A. (2015). Examining the roles of perfectionism and anxiety sensitivity in anxiety and depressive symptoms and disorders (Examinando os papéis do perfeccionismo e da sensibilidade à ansiedade nos sintomas e transtornos de ansiedade e depressão). Personality and Individual Differences, 74, 201-206.
Flett, G. L., & Hewitt, P. L. (2002). Perfectionism and maladjustment (Perfeccionismo e desajuste): An overview of theoretical, definitional, and treatment issues (Uma visão geral das questões teóricas, de definição e de tratamento). Em G. L. Flett & P. L. Hewitt (Eds.), Perfectionism: Theory, research, and treatment (Teoria, pesquisa e tratamento) (pp. 5-31). Associação Americana de Psicologia.